XIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOMOTRICIDADE 2017
Aconteceu nos dias 13 a 15 deste mês de Outubro de 2016 nosso congresso trienal, tempo previsto para a organização deste evento tão aguardado. Tempo que é longo para quem espera, no entanto, curto para quem o realiza. Muito esforço, dedicação e ousadia para quem o patrocina. Desta feita coube ao Capítulo Gaúcho a generosidade do acolhimento.
Foram três dias de conhecimentos partilhados, de crescimento, difusão desta ciência que procura crescer e se expandir. Em um encontro como este não importa a organização com seus acertos e falhas que sempre ocorrem, importa o que foi transmitido, o que ficou para reflexão e o que será possível reinventar em relação a diversidade de conhecimentos. Esta é nossa maior marca. Nove formações que abordam a mesma temática e que se caracterizam por adotarem uma filosofia própria e diferenciada ao formar os psicomotricistas.
Creio que Vozes da Formação, tema do congresso, conseguiu viver essa diversidade, o que é altamente positivo.
Ousadia dos patrocinadores, neste caso, é colocar-se de frente e aberto às injunções que a situação oferece. Maximila Coelho está nessa posição e precisa saber que não está só. Vamos faltar a ética, vista como “cuidado humanizado”, se dermos o congresso por terminado. O congresso continua. Os frutos dependem dos cuidados com a terra onde foram plantados.
Como última interferência de meu mandato de 6 anos quero deixar aqui a gratidão e respeito pelo Capítulo Gaúcho, por sua presidente e seus apoiadores. Sei o que é montar e fazer acontecer um congresso, sei o que é receber criticas e aguardar pelo rescaldo. A insatisfação faz parte das nossas fragilidades, mas também nos remete ao encantamento da arte de cuidar da nossa vida sem esquecer o outro.
Maximila Coelho e Capítulo Gaúcho, grandes foram os feitos que para mim se resumem em inúmeras reflexões, entre elas elejo as que levantei na mesa das multiplicidades:
- Qual a melhor definição para o fenômeno psicomotor.
- Quem pode se denominar legitimamente psicomotricista.
- Quem pode se denominar legitimamente formador.
- O que dá credibilidade e garante a existência de uma formação.
Estas são questões que foram levantadas, que aguardam respostas e vão interferir na conquista do campo ocupacional junto ao CBO. O congresso não terminou, está apenas começando e a ele a devida honra ao propiciar o encontro e a legitimidade das discussões.
Parabéns a todos os participantes do XIII Congresso Brasileiro de Psicomotricidade.
Martha Lovisaro
Presidente
AGRADECIMENTOS
Ao terminar o mandato quero agradecer a Diretoria do Capítulo Nacional pelo convívio nos dois períodos de três anos de meus mandatos. Neste tempo consegui o espaço da UERJ e de sua estrutura tecnológica para dois congressos, sendo que, através dos meios de fomento para pesquisa foi levantada quantia suficiente, ficando em caixa razoável recurso financeiro.
Agradecer à Katia Bizzo, nossa tesoureira, o levantamento atualizado do corpo de sócios, a nova identificação com a carteira de identificação, o selo de reconhecimento e um apoio total à organização interna da ABP.
O agradecimento muito especial a COMISSÃO CIENTÍFICA presidida por ROSA MARIA PRISTA DUARTE, formadora sistêmica, que em menos de um ano conseguiu realizar vários eventos em locais diferentes, prestigiou as formações, organizou a segunda Revista/Livro das Formações e durante o congresso nos agraciou com a revista científica on-line TRISKEL, Revista Internacional de Psicomotricidade, denotando sua enorme capacidade de realização.
Estarei sempre grata a Rosa Prista e Maximila Coelho por terem colaborado de forma madura, ética e eficaz.
Martha Lovisaro
Presidente
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