Reconhecimento da Profissão - CBO já!
Iniciamos um movimento bastante efetivo rumo ao CBO, Classificação Brasileira de Ocupações. Nesta página, sócios e interessados poderão acompanhar as ações que estão sendo implementadas pelo Capítulo Nacional e Regionais. Dia a dia sentimos a adesão e o empenho de nossos sócios nesta empreitada que é de todos; exige união, determinação e ousadia na busca das melhores estratégias que conduzam à obtenção do CBO para a Psicomotricidade.
Acompanhe, divulgue e participe, seja mais um dos inúmeros parceiros que, com seus contatos, fortalecem a luta por uma psicomotricidade que é um direito de todos.
Como uma das iniciativas a ABP encaminhou ao Senador Romário o ofício abaixo. Aguardamos os desdobramentos com grande expectativa e confiança no atendimento à nossa solicitação :
Dra. Martha Lovisaro
Presidente
Associação Brasileira de Psicomotricidade
Ofício: n. 01/2016
Prezado,
SENADOR ROMÁRIO DE SOUZA FARIA
Vimos por meio deste, solicitar a intervenção de Vossa Senhoria no encaminhamento, junto aos órgãos competentes pela Classificação Brasileira de Ocupação – CBO, do registro da Psicomotricidade como classificação ocupacional, bem como para encabeçar o processo de regulamentação desta profissão.
No Brasil, seguindo o movimento europeu e norte americano, desde a década de 60, profissionais das áreas da saúde, educação e social, utilizam a Psicomotricidade como metodologia de intervenção no atendimento de crianças e adolescentes.
Conceituada pela Associação Brasileira de Psicomotricidade como uma área do conhecimento “que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo (...) relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas”; a Psicomotricidade vem, a passos largos, expandindo o seu reconhecimento acadêmico e social.
Prova disto são:
1-) os 36 anos de atividade da Associação Brasileira de Psicomotricidade, promovendo o caráter científico e a difusão da psicomotricidade brasileira, em âmbito nacional e internacional;
2-) as inúmeras pesquisas levadas a cabo nas universidades deste país e do exterior, publicadas através dos trabalhos de final de curso de graduação e especialização, das dissertações de mestrado e teses de doutorado, que explicitam o valor educativo, preventivo e terapêutico desta área do conhecimento;
3-) os 15.000 participantes, brasileiros e estrangeiros, que no ano passado, aderiram aos debates, mesas redondas e conferências do Primeiro Congresso OnLine Internacional de Psicomotricidade;
4-) as inúmeras prefeituras e escolas privadas, espalhadas de norte a sul deste país, que já adotam, oficial ou oficiosamente, a Psicomotricidade e ao Psicomotricista como elementos constitutivos do processo formativo das crianças, inseridas nas diversas etapas do Ensino Fundamental, seja de forma direta, ou através da formação dos profissionais com elas envolvidos;
5-) os resultados positivos obtidos pelas intervenções com crianças e adolescentes, que vivem em situação de risco social, através da inserção da Psicomotricidade nas ações das Secretarias de Bem Estar Social, espalhadas pelo território nacional;
6-) as liminares aprovadas pela justiça nacional, que concede ao cidadão, com necessidade de atendimento especializado, o direito a sessões de Psicomotricidade, através da cobertura de planos de saúde particulares.
Diante destes fatos, dentre vários outros, podemos afirmar, de forma inquestionável, que esta profissão já existe de fato.
Porém, embora várias leis municipais já tenham sido aprovadas e autorizam a implantação da Psicomotricidade nas escolas e instituições públicas de ação social, embora a justiça nacional já reconheça o valor profilático e terapêutico desta área do conhecimento, ao contrário de países como a França, Itália, Portugal, Espanha, Alemanha, Bélgica, México, Uruguai, Argentina, Venezuela, Bolívia, Paraguai, dentre outros, que há muito reconhecem, legalmente, a Psicomotricidade como categoria ocupacional, no Brasil, esta profissão ainda não existe de direito.
Neste sentido, representando os anseios dos profissionais da área pela classificação e legalização da profissão, bem como da comunidade geral, carente de serviços fundamentais voltados ao pleno desenvolvimento de suas funções sociais, cognitivas, relacionais e afetivas, como aqueles oferecidos pelos psicomotricistas, em seus mais diversos campos de atuação, a Associação Brasileira de Psicomotricidade, explicitando o mérito desta área do conhecimento e de seus profissionais, vem por meio deste, reafirmar o pedido pela Classificação Brasileira de Ocupação – CBO, da Psicomotridade, bem como de regulamentação da profissão de Psicomotricista .
Dra. Martha Lovisaro
Associação Brasileira de Psicomotricidade
Presidente
Aos sócios da Associação Brasileira de Psicomotricidade
Prezados ( as ) sócios da Associação Brasileira de Psicomotricidade
Estamos envolvidos com o reconhecimento da profissão de Psicomotricista junto a Classificação Brasileira de Ocupação Profissional (CBO). Assine e compartilhe esse abaixo assinado change.org, entrando em nosso site:
www.psicomotricidade.com.br
Lembramos a todos que esse movimento pelo reconhecimento da profissão de Psicomotricista conta com a aderência do todos os sócios da ABP, sobretudo os sócios titulados da ABP. Pedimos total apoio e envolvimento de todos nesse processo de pesquisa e sistematização de dados, inclusive aos sócios de outras regiões que não tem representação de capítulos da ABP, ou que já tiveram e hoje não tem mais, e que de alguma forma podem colaborar com o movimento de pesquisa e sistematização das informações.
ABP, criou uma comissão central para orientar os grupos de trabalhos ( GTs). Essa pesquisa está sendo sistematizada em três grupos de trabalho ( GT): a saber:
Grupo de trabalho ( GT1), levantamento histórico oral e documental da Psicomotricidade ao longo destes 36 anos de existência;
Grupo de trabalho (GT2), o perfil do profissional com vista ao levantamento do perfil do profissional que está atuando na área;
Grupo de trabalho ( GT3), Psicomotricidade de fato, levantamento das políticas públicas existentes, das diversas inserções sociais, dos aspectos legais, oficiosos como por exemplo convênios, e pesquisa científica;
Comissão Central ( CC), fará a redação final dos documentos enviados das comissões e grupos de trabalhos (GTs) do Nacional, para posteriores encaminhamentos técnico, político e institucional.
Nesse momento da pesquisa a Comissão Central sistematizou um modelo guia a ser adotado pelos grupos de trabalhos ( GTs), a fim de facilitar a orientação das pesquisa e unificação de dados.
Psicomotricidade para todos!
Rumo ao CBO!
Participem:
XIII Congresso Brasileiro de Psicomotricidade.
Tessituras Psicomotoras: Vozes da Formação e da Atuação Profissional.
13 A 15 de Outubro, 2016.
www.congressopsicomotricidade.com.br
A diretoria da ABP.
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